O primeiro mês do ano foi marcado pela posse de Joe Biden como presidente dos Estados Unidos e pela aceleração da vacinação pelo mundo contra a COVID-19. Mesmo com tais notícias, os mercados esfriaram seus ganhos no final do mês. Como consequência, o MSCI All-Country Word Equity, índice que mede o avanço das principais bolsas do mundo, sofreu uma queda de -0,52% no mês. Já o Euro Stoxx 50, índice de ações formado pelas 50 ações com maior liquidez e negociação dos mercados europeus rendeu -2,00% no período. Nos Estados Unidos, o índice S&P 500 teve o rendimento de -1,11% em janeiro.
No cenário internacional, mesmo com o aumento de vacinados pelo mundo, a preocupação com a nova variante mais infecciosa do coronavírus foi predominante. Em janeiro, foi superada a infeliz marca de 100 milhões de casos de COVID 19, alcançando 2 milhões de mortes em todo o mundo
O início da vacinação teve um início lento e tardio no Brasil. Além disso, a nova cepa do coronavírus encontrada inicialmente em Manaus escancarou problemas como falta de oxigênio e ventiladores em hospitais na cidade. É válido lembrar que a região foi uma das mais atingidas na primeira onda e foi considerada com uma falsa imunidade de rebanho. Especialistas afirmam que essa pode ser a variante dominante no país em até 1 mês.
Acompanhando o mercado internacional, o Ibovespa fechou o mês no terreno negativo. A bolsa brasileira acumulou um retorno de -3,32% em janeiro, fechando a 115.067,60 pontos. As ações que mais subiram no período foram NotreDame Intermédica ON (20,73%), Hapvida ON (12,45%), WEG ON (10,64%), B2W ON (8,87%) e Klabin UNT (6,16%). As ações que mais caíram foram Eletrobras PN (-22,56%), Eletrobras ON (-21,68%), EzTec ON (-14,50%), Cyrela ON (-12,81%) e Copel ON (-12,81%). Já o dólar sofreu uma significativa valorização frete ao real, totalizando um retorno de 5,18%, no valor de R$ 5,46.
Figura 1: Gráfico do Ibovespa do dia 04/01/2021 ao dia 29/01/2021.
Figura 2: Gráfico do câmbio USD/BRL do dia 01/01/2021 ao dia 29/01/2020.
Em relação aos fundos, acompanhando a significativa valorização do dólar, as maiores rentabilidades estão nos fundos com alta exposição da moeda estadunidense como BV Cambial Dólar FCFI (5,79%) e Western Asset FIA Bdr Nível I (2,89%), conforme mostrado na Tabela 1.
O aumento da aversão ao risco do mercado resultou rendimentos negativos para os fundos com alta exposição em ações, tendo como destaque o Alaska Black FIA BDR Nível I, cujo o retorno no mês foi de -9,53%, o Real Investor FIA – BDR Nível I que teve queda de -4,25%.
Responsáveis técnicos: Thiago Raymon, CNPI; Victor Gaioso, CFP® Augusto Mergulhão, CFP®; Sidney Brito, CNPI-T.
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